Nossa história
A comunidade do Borel se formou na década de 1940 e teve seu início marcado por lutas e conflitos, como a maioria das comunidades do Rio de Janeiro. O Borel foi a primeira comunidade a se organizar juridicamente, por meio de uma associação de moradores em 1952. O livro “As lutas do morro do Borel”, de Manuel Gomes retrata a história deste início.
Segundo o projeto da agenda social Condutores de Memória, o nome favela originou-se de uma planta nativa do sertão do nordeste que se alastrava com facilidade, mesmo em solo de condições precárias. Como no exemplo da planta favela, as comunidades do Rio de Janeiro cresceram expressivamente e, com elas, os problemas que deram origem a exclusão social, falta de cidadania, estrutura familiar e educacional.
O Morro do Borel é uma das comunidades mais antigas do Rio de Janeiro, onde moram aproximadamente 25 mil pessoas.
As atividades da JOCUM nesta comunidade tiveram início em 1989, quando o pioneiro Wellington Oliveira (mais conhecido como “Tio Wellington”), que, na época, era o diretor da base da Jocum no Rio de Janeiro, decidiu iniciar um trabalho missionário na comunidade.
Em um primeiro momento os fundadores da instituição procuraram estabelecer contato com moradores influentes no território, em especial, a conhecida Dona Maria. Desse primeiro contato estabelecido, conseguimos adquirir uma casa em uma região estratégica na comunidade: o terreirão. No local, se situam a base, o centro comunitário e a sede administrativa da Jocum.
No início da década de 1990, em meio a um contexto de violência e completo abandono do Estado, Pedro Rocha Junior (conhecido como “Pedro do Borel”) e alguns missionários iniciaram, de forma permanente, projetos de Desenvolvimento Comunitário. Eles tiveram o desafio de adquirir uma segunda casa para a Jocum, com o objetivo estratégico de implantar um ambulatório médico para atender a comunidade. Durante o seu tempo à frente do trabalho, de forma visionária e vibrante, ‘Pedro do Borel’ ajudou a firmar as bases de várias iniciativas dentro da comunidade.
Ao longo dos anos, várias equipes nacionais e internacionais têm passado por este território, deixando sua contribuição por meio de ações e serviços, contribuindo para a transformação deste lugar.
